Vai-Vem Enigmático
Por Vênus
Corpos imantados de prazer
Atraem-se pelo belo fato do amor Enlouquece a carne de Desejo.
Faz do sangue cálice espumante de fervor
Desvaira
A Alma
A sede aparentemente insana
Cessa no doce suor
Que de nós exala
Faz do corpo escravo.
Vai-vem enigmático
Que nos cela em paradoxo.
Corpo ou alma? Gelo ou Brasa?
E mais tarde... Quando a emoção é tanta
Os corpos explodem
E a gigante gana
Se desfaz em gozo.
E mesmo ainda sem entender nada
Continuamos colados
Calados.
Saciados e presos na odisséia do amor que nos liberta do mundo
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