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22 agosto 2008

Limites espinhosos do amor de micaias


Adolescentes maduros, aventureiros, ansiosos, curiosos mas sempre preocupados em saber qual seria a cor do próximo sol ou lua, sorrisos partidos que se cruzariam no horizonte longínquo e como saberíamos nos interpretar tal sinal antes de adultos nos tornarmos? Seguros sempre nas escolhas do amor pensávamos nos estarmos dentro da sabedoria, não porque estávamos errados, atropelando tudo e todos apaixonados protectores do investimento ainda mal lapidado aposta de juros altos sempre cobrados sem direito a credito, assim arriscamos todos em uniões matrimoniais cheias de vontades, escolhas, planos, fidelidades juradas por toda vida, garantias ausentes, amor suficiente, em festas de arromba dignas de primeiras paginas da vida em papel corrosível, "um por todos,todos por um sempre" juras de família fáceis de derrubar, pelo cinismo pairante… Abutres rápidos que cheiram dificuldades do amor tenro ou maduro quase sempre triunfando em lares vistos fracos ou fortes encapados em capas com furos que se molham na chuva, contas a vida fizemos juntos, cego pelo cheiro do pecado sempre de portas abertas que um dia seremos vitimas sem esforço, sem querer, sem saber... Mas que tal pecado jurado foi nunca ser cometido enquanto forcas houverem, derrubado um (1)contra a sua vontade como nunca lhe passou um dia pela memoria, pelos poderes africanos ocultos dos olhos treinados por radares, fazendo libertar lava vulcânica ate então escondida no outro, (2) que sente a fraqueza do primeiro, um mesmo que momentânea ou supostamente; explode em desabafos escondidos, abandonos…perguntas-te onde falhou nos Limites do amor que demarquei sempre com protecção, a principio com estacas que térmitas comeram, tentei ferro(aço) mas corroeu, fazendo esgotar a paciência do outro(2) que o trata não por obrigação mas sempre dizendo que o faz por amor,tal esse que esgota. (paciência no amor tem limites), nesse momento abre-se uma janela de escuridão que te faz traído cheio de ira em qualquer lugar onde fores, punhais se preparam para costas provar em actos cobardes em difamações atribuídas ate então guardadas em baús de vidro, tentam-se divórcios em vão sempre cobertos por quem não vê aquele amor trapaceiro de espinhosas micaias, na indifinição do amor vem a coragem do mal trato, homicídios, suicídios, alcoolatra... crescem-te armaduras protectoras do futuro em teu corpo, nunca mais querendo juntar as escovas de dentes, nossos olhos tilintam, o corpo estremece por curtição, ou sacar senas(amigos íntimos) apenas, quem comprometido e ainda, vota sim a poligamia, adultério sem preconceitos, aberto a todas religiões, camadas sociais, e raças, de 8 filhos que irmãos nossas mães tem; hoje temos 2 vivos e 6 mortos pelos próprios pais(aborto) clandestino legal, pena não podermos nascer de novo ou voltar ao passado, para escolhermos sozinhos ficar, fintar o amor, só me resta dizer: "não sou nem quero ser seu dono, o que sei é que corno não quero ser, mesmo fora daqui."

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