"Gostaria de ver um mundo feminino. Aliás, gostaria de viver num mundo feminino. Não tenho a mínima ideia do que seria. Mais flores, menos pedra? Menos políticos, mais democracia? Mais amor, menos dor? Não sei, nem me pergunto, sei que é perda de tempo. Só acho que teria que ser um mundo bastante diferente. Estou falando de uma mudança inimaginável até agora. Vocês me digam, mulheres...""Atrás de mulher e de chapa, não se corre. Sempre vem outro(a)."
Toda relação é um pacto, um contrato... aceitaste as cláusulas na medida em que abriste mão de teu orgulho. Aceitaste teu marido e, agora, teu amante. Sem ler antes, assinaste em baixo da letra miúda e indecifrável do papel. Então, doce, tens que aceitar qualquer disparate. O sofrimento, diferente da alegria, é inesgotável.
Estarás enganada se vires que a convivência com ele tornou-se uma esmola, um favor, uma caridade.
Estarás enganada se pensares que dependes dele para ser feliz, não mais de ti...
Mas se perguntares: Será que ele depende de igual modo? A resposta é óbvia... depende sim... e só não opta definitivamente, também, por razões óbvias...
Disseste: "acho que, se até agora, as coisas não estão a dar certo, é porque não vão dar mais". Escuto e não concordo com teu pessimismo. Teu pessimismo é para ti, nunca para ele. Se o tipo faz merdas, não muda de atitude? Então não mudará. Ele já testou a tua paciência e saiu a ganhar. Já descobriu que não consegues ficar longe dele, e explora tua fragilidade. Nunca soube o que é enterrar uma mulher viva dentro do coração. É cómodo para ele continuar desse jeito, com os prazeres a costurar junto dos botões das camisas.
Não precisas esconder-te, nem mentir... muito menos inventares histórias para proteger a tua rotina, suportar a solidão, questionando: Será que vale a pena?
Ele pode até mostrar que precisa envolver-se com uma terceira... uma terceira é carência, será apenas sexo. Imaginas o que ele diz de ti para a outra? Um homem não é criativo quando mente...
Tu queres é disputa... estás em pânico... E teu pânico é doença que surgiu do medo de ser substituída. Eu teria medo de substituir a minha vida por uma ilusão. Sacrificar minha vida por uma mulher que penso que está fora de mim, e na verdade está dentro aguardando ser encontrado.
Estarás enganada se vires que a convivência com ele tornou-se uma esmola, um favor, uma caridade.
Estarás enganada se pensares que dependes dele para ser feliz, não mais de ti...
Mas se perguntares: Será que ele depende de igual modo? A resposta é óbvia... depende sim... e só não opta definitivamente, também, por razões óbvias...
Disseste: "acho que, se até agora, as coisas não estão a dar certo, é porque não vão dar mais". Escuto e não concordo com teu pessimismo. Teu pessimismo é para ti, nunca para ele. Se o tipo faz merdas, não muda de atitude? Então não mudará. Ele já testou a tua paciência e saiu a ganhar. Já descobriu que não consegues ficar longe dele, e explora tua fragilidade. Nunca soube o que é enterrar uma mulher viva dentro do coração. É cómodo para ele continuar desse jeito, com os prazeres a costurar junto dos botões das camisas.
Não precisas esconder-te, nem mentir... muito menos inventares histórias para proteger a tua rotina, suportar a solidão, questionando: Será que vale a pena?
Ele pode até mostrar que precisa envolver-se com uma terceira... uma terceira é carência, será apenas sexo. Imaginas o que ele diz de ti para a outra? Um homem não é criativo quando mente...
Tu queres é disputa... estás em pânico... E teu pânico é doença que surgiu do medo de ser substituída. Eu teria medo de substituir a minha vida por uma ilusão. Sacrificar minha vida por uma mulher que penso que está fora de mim, e na verdade está dentro aguardando ser encontrado.
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