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22 novembro 2007

"Azagaia e os cavaleiros locais da Távola Redonda"


Epa, é uma observação, se é que posso chamar de observação, senão análise, a dica do Prof. Carlos Serra ao partidarizar o Azagaia e ridicularizar a sua música. Não vou cá falar muito porque senão diz, também, que sou "produto dos espíritos da oposição". Não é por aí professor, sou admirador das suas escritas mas agora escreveu pesado, até porque, devo acreditar que de arte deve conhecer e muito mas de RAP, du-vi-do! Porque se, de facto, está falar de RAP, o RAP tem uma particularidade, (claro, refiro-me ao RAP que surgiu nos anos 80) conter letras duras e brutais... Não sou sociólogo e percebo pouco de sociologia, mas duma coisa sei: ouvir e apreciar todo tipo de música, excluindo PANDZA e DZUCUTA, claro, isso nem à forca conseguirei escutar e perceber...

Portanto, no seu resumo: Azagaia é (1) imaturo, (2) artistica e culturalmente péssimo, (3) utensílio político inconsciente, (4) com limitado raio de acção e (5) estrangeiro ao escopro da ciência séria e neutral. Por outras palavras: os cavaleiros da Távola Redonda pegam nos muitos lados do fascinante poliedro que é, afinal, Edson. Mas quanto mais nele pegam e repegam, quanto mais dele exigem, quanto mais o canibalizam, o fagocitam, quanto mais o reverenciam parecendo bater-lhe (coisa dialéctica que o sempre jovem Freud amava estudar), mais ele se difunde, renasce como uma hidra, se azagaia azagaiando.


Tenho que discordar, porque (1) ainda não deve ter ouvido música artista e culturalmente péssima e (2) o RAP tem a particularidade que o azagaia canta... Agora se
o azagaismo se tornou um percutor de úlceras gástricas para certos dos nossos cavaleiros, isso é outra coisa... Mas convem que escreva melhor e mais claro, para nós mais burrinhos, percebermos melhor a sua ideia.

Com todo respeito e muita admiração,

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