O túnel para a felicidade...
A via rápida para o êxtase...
Até hoje, é considerada uma gruta cheia de surpresas, a famosa “Pandora Box”.
Essa gruta, quente e escorregadia.
Cada toque, é um “hãm...”
Cada vai-e-vem, “que delicia...”
De beleza nada tem, pralém da sua cor rosada atractiva ao paladar másculo.
Gruta malvada...
Gruta demoníaca...
Gruta viciante...
Gruta extraordinária.
Muitas vezes amaldiçoada e mal dita...
Mas a cada indício ou palavra de repulsa, surgem 10 movimentos em sua direcção.
A sua força é extrema... Abençoada pelos deuses, anjos e santos.
É pluralmente protegida por grandes e pequenos lábios e um clitóris...
Ah!, o clitóris... Esse veículo auto-suficiente para a loucura total e máxima.
Em momentos inesperados, um simples toque nele, transforma-nos em seres selvagens, cheios de força sobre-humana e ao mesmo tempo, em seres completamente frágeis.
O dedilhar no clitóris, obriga-nos a imensos “hmmmmmm...”
Cada tentativa de abandono é um violento: “naaaaaaa... naaaaa.. paa.... yesss...”... Para delírio do parceiro.
Essa vulva, a nossa vulva.
Leva-nos a infinitos eternamente desconhecidos... A sensações e comportamentos inexplicáveis, que a todos os momentos queremos reviver.
A vulva, obriga-nos a metamorfoses inigualáveis.
Por ela, geramos as atitudes mais incríveis, comportamentos mais insanos e o mais humanos possíveis.
Desse túnel, muitos fluidos se trocam, sexuais, anais ou orais...
Uns mal cheirosos, outros salgados, mas todos com o mesmo intuito: prazer extremo.
Só ao seu contacto, estes fluidos e cheiros se tornam deliciosos.
Nunca um cheiro a peixe teve o mesmo efeito que um afrodisíaco.
A nossa vulva, é uma “ferramenta” poderosa.
Com ela gerimos mentes, manietamos pessoas.
Com ela, alcançamos o mundo.
É uma “patologia” da natureza fantástica.
É uma obra de arte perfeitamente defeituosa.
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