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23 julho 2007

Sexualidade e liberdade

A independência sexual é um aspecto básico da auto-estima, no entanto as pessoas sexualmente independentes não são nem promiscuas nem infiéis.

Pelo contrário, são estas as mais fiéis, já que ser independente significa que a segurança está no interior de cada um e não no que os outros lhe podem proporcionar.

E significa que a satisfação sexual não depende de um amante hábil ou experiente, mas da capacidade de se sentir bem com o corpo e com as sensações que experimenta.

As pessoas livres são-no porque são capazes de se comprometerem sem se sentirem atadas, tal como atam podem desatar-se, por isso conseguem ser mais fiéis e proporcionam aos seus companheiros uma agradável sensação de segurança.

Isto não quer dizer que a longo prazo não queiram um compromisso ou sejam imaturos e inseguros. Alguns podem sê-lo, mas a maioria não.

Neste tópico a conduta da humanidade divide-se em três grupos: o maioritário, a que pertencem aqueles que se convencionou chamar de monógamo sucessivos (ou seja, as pessoas que estabelecem várias relações monógamas durante toda a vida); um grupo pequeno (de seis a 12 por cento) que não consegue manter-se fiel e precisa ter relações com várias pessoas ao mesmo tempo; outro pequeno grupo de monógamo absolutos, ou seja, pessoas que acasalam uma vez para toda a vida.

Segundo as estatísticas, estes grupos e percentagens mantém-se constantes tanto nos homens como nas mulheres de todas as culturas, e se, em algumas delas só os homens as manifestam é porque essas culturas negam às mulheres o direito de decidir sobre a vida sexual.

Se repararmos nas estatísticas, a independência e a liberdade estão no conhecer-se, em gostarmos de nós próprios e não enganarmos os outros.

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