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19 julho 2007

Cona versus Caralho


O dislate da separação entre a cona e o caralho nasceu na noite dos tempos, entre os donos das conas e dos caralhos, na chamada Guerra dos Sexos, em detrimento dos interessados, abalando os pilares milenares da “Foda Clássica”. Questiúncula essa que vem desde esses tempos obscuros, traumatizando três quartos da humanidade, porque o quarto gay não é lesado (não estará o lobby gay envolvido? Lanço esse repto). A título de exemplo, o que nos chegou pela pena de Aristófanes, que mesmo com as mãos inchadas devido à permanente presença de Onan como fraca compensação, ainda conseguiu escrever “Lisístrata”, aonde retrata a inutilização abusiva da boa prática, por causas humanas, completamente estranhas aos imediatamente prejudicados, a citar por ordem alfabética, o Caralho e a Cona. Nesta tragédia grega, o nosso Aristófanes descreve-nos o sofrimento dos falos, que em boa verdade, ficaram em sangue de tanto serem esfolados pelas rudes mãos dos seus transportadores, à falta de reconfortante mucosa de veludo que reveste os interiores de boa pachachinha, e já agora, se me permitem, apertadinha. As grutinhas também terão tido o seu sofrimento, pensando que na altura, consolo era sinónimo de maçaroca.
E posto isto, chegou o momento de apelarmos ao mais alto espírito corporativista do Coiso e pedir em uníssono: Unimo-vos em fodas saudáveis e revolucionárias. Deixemos os discursos que separam o conedo dos varapaus. Como poderemos sustentar essa renhida dicotomia entre a rata e ogre atiçado? Por via de dúvidas criou-se a camisa-de-forças, que à laia de outras desculpas, não serve nada mais, nada menos para separar os corpos da sua fricção milenar e inebriante. Imaginem uma minúscula câmara a dar-nos a imagem vermelha das mucosas em deliciosa confraternização, com os músculos pubococcigeos a apertarem em repetidas retrancas ao equilíbrio da entrada e saída do aríete em carne viva, de cabeça bojuda, quão uma possante piton a penetrar no orifício da sua toca de sauna. A “Punheta Clássica “ e o “Minete Contemporâneo”, sem desfazer da sua utilidade insofismável, não são substitutos da foda cona-caralheira, mas sim um complemento ao bom andamento das secreções lúbricas da popular esfregadela à quatro pés (sem querer excluir a pan-queca, abordo aqui a “foda um caralho - uma cona” para poder dar melhor transparência ao discurso fodal, e noutro post mais oportuno falarei na modalidade estereofódica). E termino mais uma vez com esse apelo internacionalista:
-Caralhos e Conas de todo o mundo, Uni-vos!!!

"Querias cona à borla? Agora é que te fodeste!"

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