Agora eu quero ir para longe.
Alguma cama.
E uma estrada para contar piadas.
Quero ser um simples monge.
Ter uma mucama.
Ser abanado por mulheres dadas.
Inventar um novo ponche.
Ter alguma fama.
Correr feito criança mal-criada.
Conhecer da água a fonte.
Brincar com lama.
Tomar atitudes mal pensadas.
Mas se nada disso for possível,
faça de mim algo não-perecível.
Porque vou demorar a criar jeito
e aceitar placidamente o que for feito
dessa minha vida de verbo sem sujeito.
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