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Secreta ou não, a mulher que tem um amor não é que se esconda, mas anda na rua como se não olhasse para os lados, com medo de que os lados olhem para ela. O passo é firme. Há uma pressa contida para não despertar desconfiança. Há sempre uma seriedade grave na mulher que vai encontrar o seu amor. Parece prever os crimes e dores embrulhados em toda verdadeira história de amor, ao lado das felicidades prometidas e do milagre da reciprocidade sensual. Ela parece zangada, mas tudo aquilo é defesa para a fragilidade e a consciência antecipada das conseqüências do amor. Sobretudo quando maduro.
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Lá vai ela em seu passo vencedor de guerreira, disposta a tudo, até morrer, por uma hipótese de felicidade e a incerta impressão de que tudo pode acabar de repente.
Artur da Távola
Secreta ou não, a mulher que tem um amor não é que se esconda, mas anda na rua como se não olhasse para os lados, com medo de que os lados olhem para ela. O passo é firme. Há uma pressa contida para não despertar desconfiança. Há sempre uma seriedade grave na mulher que vai encontrar o seu amor. Parece prever os crimes e dores embrulhados em toda verdadeira história de amor, ao lado das felicidades prometidas e do milagre da reciprocidade sensual. Ela parece zangada, mas tudo aquilo é defesa para a fragilidade e a consciência antecipada das conseqüências do amor. Sobretudo quando maduro.
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Lá vai ela em seu passo vencedor de guerreira, disposta a tudo, até morrer, por uma hipótese de felicidade e a incerta impressão de que tudo pode acabar de repente.
Artur da Távola
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