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07 fevereiro 2006

Estou sem tempo...

Tempo. O conceito mais abstracto e mais estúpido da nossa sociedade. Uns têm falta dele. Outros gostam de o fazer. Outros ainda ocupam-no para o gastar. Há quem peça tempo; há quem tenha tempo; há quem dê tempo; há quem perca tempo; há quem o ganhe e o desperdice. Quando falamos em tempo olhamos invariavelmente para um dos pulsos, ou à nossa volta para um qualquer dispositivo que tem por função dizer-nos em que fase dele estamos. Por ele e nele corremos, por causa dele nos enervamos e perdemos a paciência, e sem ele ficamos perdidos.A todos aqueles que vieram aqui com ou sem tempo, na esperança de gastar tempo ou de passar um tempo agradável, digo-vos apenas que não houve tempo de pensar com tempo no post de hoje. Dêem-me mais um tempo.

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